Sitrampa reitera pedido de reunião com a Prefeitura sobre a situação precária das ACS
No dia 7 de dezembro do ano passado, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Palhoça enviou ofício à Prefeitura solicitando reunião de cunho urgente para tratar da precária situação em que se encontram as trabalhadoras que atuam como Agente Comunitário de Saúde (ACS) nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) em prol do município. No entanto, nenhum retorno foi dado em relação ao recebimento do ofício.
No entanto, nenhum retorno foi dado em relação ao recebimento do ofício. Portanto, novamente, no dia 10 de janeiro, o sindicato enviou novo documento ao gestor municipal reiterando o pedido do ofício enviado ainda em dezembro. A entidade insiste em um retorno urgente porque as servidoras estão laborando em locais distintos das áreas determinadas a cada uma delas para execução de seus trabalhos, o que demonstra sobrecarga de trabalho ao executar as tarefas diárias, gerando prejuízo à qualidade de seu trabalho.
Além disso, a administração pública não permite que as demandas executadas, supridas pelas ACS (s) “fora de sua área de atuação” possam constar no sistema como “demanda fora de área”, mas que as mesmas devem executar e colocar como “se área sua fosse” e que a obrigatoriedade em executar tarefas fora de sua área ocorre por necessidade de preenchimento estatístico pelo Município para atingir de meta e arrecadar verba federal.
Outra questão preocupante é que as servidoras expuseram sentir medo devido ao preenchimento não verídico das localidades em que estão atuando. “E se um dia uma das pessoas que atendemos esteja sob o nosso dever de cuidado venha a ter um problema qualquer, seja pela demanda em sobrecarga a qual tentamos prestar o melhor atendimento, e ainda não o atingimos, seja por ser “fora de nossa área de atuação” tenhamos atendido uma única vez, contudo, em último caso, no sistema conste o meu preenchimento, como justificar que eu não era daquela área de atuação?” questionou uma das trabalhadoras.
O sindicato aguarda o retorno do Executivo Municipal para que os problemas colocados acima sejam resolvidos o quanto antes. “Não podemos deixar que essa situação continue porque estamos expondo os trabalhadores. Além disso, a qualidade dos serviços prestados à comunidade palhocense pode ficar comprometida caso nada seja feito para solucionar tais questões”, afirmou o presidente do Sitrampa, Everton Sotero.
Acesse aqui o conteúdo do ofício enviado em 7 de dezembro.