Declaração dos Funcionários Efetivos da Saúde

A paralisação dos funcionários efetivos do município não reivindica aumento salarial ou qualquer outro benefício.

O movimento reivindica melhor gerência sobre os recursos municipais.

A prefeitura decidiu manter e até mesmo aumentar cargos de confiança, processos seletivos, cargos comissionados e recentemente criou projeto de lei, aprovado pela câmara de vereadores, que gerou aumento de salários de diversos cargos.
Em contra partida a prefeitura reduz o salário de quem desempenha o seu trabalho sem o mínimo de condições para desempenhar seu papel de forma digna. 
Faltam vários insumos nas unidades de saúde, produtos de limpeza, de higiene pessoal, materiais de curativo, fraldas para acamados, medicamentos, etc. 
Não somos contra medidas que visam a contenção de despesas do executivo. Porém não podemos permitir que os funcionários efetivos sejam prejudicados pela má gerência dos recursos . Várias medidas necessárias para a contenção não estão sendo respeitadas. Tal fato vai de encontro com as leis complementares 096 e 097 de 2010, bem como os pressupostos da lei de responsabilidade fiscal.
Tentamos por diversas vezes conversar com o prefeito municipal, em nenhum momento ele recebeu a comissão de profissionais que esteve a todo momento disposta ao diálogo.
Assim, mediante tal recusa em receber o movimento grevista, outra saída não há ao sindicato, legítimo representante da categoria em questão, deflagrar a greve, em face da assembleia geral Extraordinária realizada em 26/10 de 2015. 
A Estratégia de saúde da família, o núcleo de poio à saúde da família reivindica a revisão dos itens II , III, IV e V do artigo do decreto 1915 de 30 de setembro de 2015. Além de incluir na solicitação a negociação anterior com os ACSs, visando a previsão de insalubridade para os mesmos.

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